sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Héstia



Héstia

Héstia: Irmã mais velha de Zeus, era a tranquila deusa do fogo. Tanto do lar quanto do alto público que ardia na câmara das cidades. Protegia a cidade, a casa e a família.

Héstia (ou Vesta, na mitologia romana) é a deusa grega dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira.
Filha de Saturno e Cibele (na mitologia romana), filha de Cronos e Reia para os gregos, era uma das doze divindades olímpicas.
Cortejada por Poseídon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais.
Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protectora das cidades, das famílias e das colónias.
A sua chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o fogo de Héstia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido directo do sol.
Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam parte do fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra materna e com ele, acendiam a lareira onde seria o núcleo político da nova cidade.
Sempre fixa e imutável, Héstia simbolizava a perenidade da civilização.
Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a héstiade outros altares.
Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia.
O seu culto era muito simples: na família, era presidida pelo pai ou pela mãe; nas cidades, pelas maiores autoridades políticas.

Sem comentários: