Os 12 Deuses
Em tempos passados, o povo da Grécia acreditava que os deuses tinham escolhido o Monte Olimpo, numa região conhecida por Tessália, para o seu lar. No Olimpo, os deuses formavam uma sociedade que era classificada quanto à autoridade e poder. Entretanto, os deuses tinham liberdade para vaguearr livremente, e deuses individuais eram associados a três domínios principais - o céu ou paraíso, o mar e a terra. Os doze deuses chefes, usualmente chamados de olimpianos eram Zeus, Hera, Hefestos, Atena, Apolo, Artêmis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Posêidon. Zeus era o chefe dos deuses, e o pai espiritual dos deuses e das pessoas. Hera, sua esposa, era a rainha do paraíso e a guardiã do casamento. Outros deuses eram associados ao paraíso, como Hefésto, deus do fogo e das artes manuais; Atena, deusa da sabedoria e da guerra; Apolo, deus da luz, da poesia e da música; Ártemis, deusa da caça; Ares, deus da guerra; Afrodite, deusa do amor; Héstia, deusa do coração e da chama sagrada; Hermes, mensageiro dos deuses e senhor das ciências e das invenções. Posêidon era o senhor do mar que, junto com sua esposa Anfitrite, originou um grupo de deuses do mar menos importantes, como as nereidas e Tritão. Deméter, a deusa da agricultura, era associada com a terra. Hades, um deus importante mas que geralmente não era considerado um olimpiano, governava o mundo subterrâneo, onde ele vivia com sua esposa Perséfone. O mundo subterrâneo era um lugar escuro e triste, localizado no centro da terra. Era povoado pelos espíritos das pessoas que morriam. Dionísio, deus do vinho e do prazer, estava entre os deuses mais populares. Os gregos faziam muitos festivais para este deus, e em algumas regiões ele tornou-se tão importante como Zeus. Ele frequentemente era acompanhado por um exército de deuses fantásticos, incluindo centauros e ninfas. Os Centauros tinham a cabeça e o torso humanos e o corpo de cavalo. As belas e charmosas ninfas assombravam os bosques e florestas. segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Afrodite
Afrodite
De acordo com o mito teogônico mais aceite, nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os bagos cortados de Urano ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar carregou-a para Chipre. Por isso, um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa.
Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam lutando sempre pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto, amavam-se, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido) que usou toda a sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio da sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.
Os diversos filhos de Afrodite mostram o seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre os seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito da beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem a comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuisse tal beleza. Exemplos disso é Psiquê e Andrômeda.
Apólo
Apólo
Apólo: Filho de Zeus e de Leto. Era o mais belo de todos e governava a luz e a música. Todas as manhãs Apolo aparecia no Horizonte guiando o carro do Sol e dava volta no céu para iluminar o mundo. Dava conselhos a os homens, protegia os lavradores, os colonos e os músicos. Seus símbolos eram a lira e o loureiro.
Apolo, filho de Zeus e Leto, e irmão gémeo de Ártemis, deusa da caça, era um dos mais importantes e multifacetados deuses do Olimpo. Nas mitologias grega, romana e etrusca, Apolo foi identificado como o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia, do pastoreio, do tiro com arco, da beleza, da medicina e da cura, da música, da poesia e das artes.
A partir do século III também foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por paralelismo a sua irmã foi identificada com Diana, a deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido principalmente como uma divindade solar.
Sendo o patrono do Oráculo de Delfos, era o deus dos adivinhos e profetas. Sua ligação com a Medicina se fazia pelo seu poder de atrair pragas e a morte súbita, e também através de seu filho Asclépios. Possuindo no mito um rebanho de gado, era o deus dos pastores e defensor dos rebanhos e manadas. Protegia os colonos em terras estrangeiras, liderava as Musas e era o diretor de seu coro. Recebendo de Hermes a lira, firmou sua posição como o deus da Música, e era homenageado com uma forma especial de hino, o peã. Finalmente, Apolo é o deus dos jovens rapazes, ajudando na transição para a idade adulta. Assim, ele é sempre representado como um jovem, frequentemente nu, para simbolizar a pureza e a perfeição.
Apolo representa a harmonia, a moderação, a ordem e a razão, em contraste complementar a Dionísio, o deus do êxtase e da desordem.
Ares
Ares
Ares ou Marte: Filho de Zeus e Hera. Era odiado pelos deuses. Era o deus da guerra, da destruição cega e brutal, que só estava satisfeito quando via os homens a matarem-se uns aos outros; Ia para guerra acompanhado pelos seus filhos. Seus símbolos eram o medo e o susto.
O deus Ares, conhecido como Marte pelos romanos, era o deus da guerra e o único filho de Zeus e Hera.
Hera designou Príapo como tutor de Ares, que ensinou-lhe a arte da dança e depois a da guerra.
A visão de Ares que temos hoje, foi fornecida por Homero na sua "Ilíada", que descreveu-o como um sedento sanguinário que era frequentemente derrotado e insultado pela sua meia-irmã Atena.
Quando um dos seus filhos, Ascolafo, que comandava os beócios no cerco de Tróia foi morto, Ares foi pessoalmente vingar a sua morte, contrariando as ordens de Zeus. Atena instigou então, Diomede, a bater-se com Ares, que acabou ferido no flanco com a lança do herói. O seu pai, Zeus, apesar de repreendê-lo, ordena que os médicos curem seu filho.
Ares foi um deus de muitos amores, mas a sua Deusa preferida era Afrodite, a Deusa do Amor. Com ela teve três filhos: Deimos (Terror), Phobos (Receio) e a filha Harmonia, que se casou com Cadmo e fundou a cidade de Tebas. Já Eros, o outro filho de Afrodite, pode ter sido filho de Ares ou talvez tenha sido uma força primal, presente desde os primórdios dos tempos.
Tanto Ares quanto Afrodite tiveram muitos amantes, mas quando ela se apaixonou por Adonis, ele transformou-se em um javali furioso e matou o rapaz.
Ares sempre foi um pai protetor dos seus filhos e ele era o único deus a agir desta maneira. Quando Alirótio, filho de Poseidon, estuprou sua filha Alcípe, Ares vingou-se matando-o. Poseidon, desesperado com a morte do filho, citou Ares em julgamento numa colina de Atenas próxima a acrópole, denominada mais tarde de Acópago (colina de Ares), onde defendeu-se e foi absolvido.
Como deus romano, Ares teve com Réia dois filhos: Rômulo e Remo. E, foi, especialmente em Roma que este deus era especialmente venerado.
Artêmis
Artêmis
Artêmis: Irmã gémea de Apólo. Caçava veados. Como Apolo, ela era a deusa da luz e as suas flechas provocavam a morte repentina. Protegia as meninas e as virgens. Os seus símbolos eram o veado e o arco.
O seu mito começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer receber quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente na ilha de Delos a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.
Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.
Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu para saciar a sede, transformou-o em veado e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha.
Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado perdidamente pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu enciumado irmão Apolo impediu o enlace mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. Segundo outra versão teve um caso com Endimião que ela gerou as 50 Pausânias e Étolo.
É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.
O seu mito começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer receber quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente na ilha de Delos a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.
Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.
Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu para saciar a sede, transformou-o em veado e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha.
Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado perdidamente pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu enciumado irmão Apolo impediu o enlace mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. Segundo outra versão teve um caso com Endimião que ela gerou as 50 Pausânias e Étolo.
É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.
Atena
Atena
Atena ou Minerva: Filha de Zeus e de sua primeira mulher. Era a deusa da sabedoria e nasceu de um modo especial. Júpiter teve uma dor de cabeça horrível, que não passava com nenhum remédio. Desesperado, chamou Vulcano para que lhe rachasse a cabeça com um golpe de malho. Vulcano obedeceu; mas em vez de saírem os miolos de Júpiter para todo o lado, saiu, isso sim, a sua filha Minerva. Ela protegia os heróis e os artesãos, ensinava os homens a domar cavalos e inventou o torno do oleiro. Os seus símbolos eram a coruja e a oliveira.
Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela a sua primeira esposa. Contudo, foi advertido pela sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para isso, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar numa brincadeira divina, na qual cada um deveria transformar-se num animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e transformou-se numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e engoliu-a. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.
Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, deu-lhe uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo. Atena tornou-se a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus.
Atena deveria ter-se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado.
Quando Atena e Posídon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.
Atena ou Minerva: Filha de Zeus e de sua primeira mulher. Era a deusa da sabedoria e nasceu de um modo especial. Júpiter teve uma dor de cabeça horrível, que não passava com nenhum remédio. Desesperado, chamou Vulcano para que lhe rachasse a cabeça com um golpe de malho. Vulcano obedeceu; mas em vez de saírem os miolos de Júpiter para todo o lado, saiu, isso sim, a sua filha Minerva. Ela protegia os heróis e os artesãos, ensinava os homens a domar cavalos e inventou o torno do oleiro. Os seus símbolos eram a coruja e a oliveira.
Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela a sua primeira esposa. Contudo, foi advertido pela sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para isso, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar numa brincadeira divina, na qual cada um deveria transformar-se num animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e transformou-se numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e engoliu-a. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.
Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, deu-lhe uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo. Atena tornou-se a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus.
Atena deveria ter-se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado.
Quando Atena e Posídon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Deméter
Deméter
Deméter ou ceres: Irmã de Zeus, era a deusa da fertilidade da terra. Ensinou os homens a cultivar o trigo. Sua filha Core foi raptada pelo deus Hades, quando colhia flores no campo. Por acordo entre Zeus e Hades a pedido de Deméter, Core passaria 6 meses nas trevas com Hades e 6 meses na luz com sua mãe. O sofrimento de Deméter deu origem ao inverno.
Uma das doze divindades do Olimpo, é filha de Cronos (Saturno) e Réia (Cibele) e deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.
Em Roma, onde se chamava Ceres, seu festival era chamado Cerélia e celebrado na primavera.
Quando Hades raptou Perséfone e a levou para seu reino subterrâneo, Deméter ficou desesperada, saiu como louca Terra afora sem comer e nem descansar. Decidiu não voltar para o Olimpo enquanto sua filha não lhe fosse devolvida, e culpando a terra por ter aberto a passagem para Hades levar sua amada filha, ela disse:
– Ingrato solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, não mais gozará de meus favores!
Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. A fonte Aretusa então contou que a terra abriu-se de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e que Perséfone estava no Érebo, triste mas com pose de rainha, como esposa do monarca do mundo dos mortos.
Com a situação caótica em que estava a terra estéril, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone. Ele concordou, porém antes, fê-la comer um bago de romã e assim a prendeu para sempre aos infernos, pois quem comesse qualquer alimento nessa região ficava obrigado a retornar.
Com isso, ficou estabelecido que Perséfone passaria um período do ano com a mãe, e outro com Hades, quando é chamada Proserpina. O primeiro período corresponde à primavera, em que os grãos brotam, saindo da terra assim como Proserpina. Neste período Perséfone é chamada Core, a moça. O segundo é o da semeadura de outono, quando os grãos são enterrados, da mesma forma que Perséfone volta a ser Proserpina no reino do seu marido.
Os Mistérios de Elêusis, celebrados no culto à deusa, na Grécia, interpretam essa lenda como um símbolo contínuo de morte e ressurreição.
Uma das doze divindades do Olimpo, é filha de Cronos (Saturno) e Réia (Cibele) e deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.
Em Roma, onde se chamava Ceres, seu festival era chamado Cerélia e celebrado na primavera.
Quando Hades raptou Perséfone e a levou para seu reino subterrâneo, Deméter ficou desesperada, saiu como louca Terra afora sem comer e nem descansar. Decidiu não voltar para o Olimpo enquanto sua filha não lhe fosse devolvida, e culpando a terra por ter aberto a passagem para Hades levar sua amada filha, ela disse:
– Ingrato solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, não mais gozará de meus favores!
Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. A fonte Aretusa então contou que a terra abriu-se de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e que Perséfone estava no Érebo, triste mas com pose de rainha, como esposa do monarca do mundo dos mortos.
Com a situação caótica em que estava a terra estéril, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone. Ele concordou, porém antes, fê-la comer um bago de romã e assim a prendeu para sempre aos infernos, pois quem comesse qualquer alimento nessa região ficava obrigado a retornar.
Com isso, ficou estabelecido que Perséfone passaria um período do ano com a mãe, e outro com Hades, quando é chamada Proserpina. O primeiro período corresponde à primavera, em que os grãos brotam, saindo da terra assim como Proserpina. Neste período Perséfone é chamada Core, a moça. O segundo é o da semeadura de outono, quando os grãos são enterrados, da mesma forma que Perséfone volta a ser Proserpina no reino do seu marido.
Os Mistérios de Elêusis, celebrados no culto à deusa, na Grécia, interpretam essa lenda como um símbolo contínuo de morte e ressurreição.
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